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EM DEFESA DO MST E CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DAS LUTAS SOCIAIS


Data de publicação: 28 de outubro de 2009

O CFESS assina e colabora com a divulgação do Manifesto em Defesa do MST: contra a violência do agronegócio e a criminalização das lutas sociais. Cerca de 5 mil assinaturas já foram recolhidas até este dia 28 de outubro, e o documento será publicado em diversos veículos da imprensa.

 

Leia e assine o Manifesto aqui

Além do manifesto, o MST planeja organizar manifestações políticas junto com outros movimentos sociais contra a criminalização das lutas. De acordo com o Manifesto, “um pesado operativo midiático-empresarial visa isolar e criminalizar o movimento social e enfraquecer suas bases de apoio. Sem resistências, as corporações agrícolas tentam bloquear a reforma agrária.”

 

O MST acredita que o objetivo seria impedir a revisão dos índices de produtividade agrícola e viabilizar uma CPI sobre o MST. “Com tal postura, o foco do debate agrário desloca-se dos responsáveis pela desigualdade e concentração para criminalizar os que lutam pelo direito do povo”.

 

Em agosto deste ano (2009), o MST promoveu a Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária, e a revisão dos índices de produtividade era uma das reivindicações.

 

Leia mais sobre a Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária

 

Ataque estratégico da mídia

No final de setembro, telejornais, revistas semanais e jornais de grande circulação bombardearam leitores e telespectadores com imagens da fazenda Santo Henrique, em São Paulo, supostamente destruída por integrantes do MST.

 

Como sempre, pouco foi falado sobre as causas e lutas do movimento. “Na ótica dos setores dominantes, pés de laranja arrancados em protesto representam uma imagem mais chocante do que as famílias que vivem em acampamentos precários desejando produzir alimentos.”

 

Não há provas de que integrantes do MST tenham depredado equipamentos da fazenda. Cerca de 250 famílias estavam acampadas em terras utilizadas ilegalmente pela Sucocítrico Cutrale para a monocultura de laranja. A área faz parte do chamado Núcleo Monções, um complexo de 30 mil hectares divididos em várias fazendas e de posse legal da União.

 

Como forma de legitimar a grilagem, a Cutrale realizou irregularmente o plantio de laranja em terras da União. A grilagem de terras públicas é prática comum feita por grandes empresas monocultoras em terras brasileiras como a Aracruz (ES), Stora Enzo (RS) entre outras.

 

Há hoje, em todo o estado de São Paulo, 1.600 famílias acampadas lutando pela terra. No Brasil, são 90 mil famílias.

 

Relembre o CFESS Manifesta de 17 de abril, em defesa das lutas camponesas

 

Conselho Federal de Serviço Social - CFESS
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