Seminário Nacional de Serviço Social na Saúde
Data de publicação: 10 de dezembro de 2008
Quatro temas foram discutidos em diferentes auditórios do Centro de Convenções, em Olinda, durante o primeiro dia do Seminário Nacional de Serviço Social na Saúde.
A conselheira do CFESS Sâmbara Ribeiro e a professora da UFSC Vera Nogueira debateram o serviço social e as contradições da Estratégia da Saúde da Família e do NASF.
Antes a Saúde era subordinada ao ato médico, agora tem uma parcela própria de atuação de assistentes sociais, pois a referência para estes profissionais é Ciências Sociais na Saúde, não medicina.
Conceição Robaima, da FIOCRUZ, e Lúcia Cristina Rosa, da UFPI, abordaram o tema da política de saúde mental e os serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos.
O período é de transição entre dois modelos, e agora há uma subordinação do ato médico à equipe multiprofissional, da qual fazem parte os assistentes sociais, e ao Ministério Público. A internação involuntária, por exemplo, tem que ser comunicada à equipe.
Jussara Rosa Mendes, da PUC/RS e Rosa Lúcia Prédes, da UFAL, falaram sobre as condições de trabalho de assistentes sociais. Jussara alertou que "é preciso pensar na saúde dos trabalhadores que cuidam da saúde de outros trabalhadores."
As professoras entendem que as assistentes sociais são as principais articuladoras da equipe multiprofissional, capazes de promover ações coletivas que denunciem a precariedade das condições.
Francisco Batista Júnior, presidente do CNS, e Eliane Almeida, da Central de Movimentos Populares em Saúde, debateram sobre a participação social e mobilização popular em Saúde.
Francisco denunciou que não há controle social no SUS e que os conselhos não conseguem cumprir seu papel. "O processo democrático em que estão envolvidos os conselhos não seria aceito tão facilmente."
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